quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência.


    Vocês conhecem algum trabalho de educação extra curricular onde os alunos aprendem ciências usando ferramentas, ferro de solda, equipamento eletrônicos, etc. e onde produzem "jóias" de material de informática reciclado? Qualquer semelhança da reportagem publicada abaixo, que foi extraida do site Terra-tecnologia, com os Clube de Radioamadores e Clube de Robótica do CMPA NÃO é mera coincidência.

"Adolescente de Serra Leoa cria bateria com lixo e vai parar no MIT"

Bateria é uma combinação de metal, soda e ácido envolvidos com uma fita. Foto: Reprodução

 Bateria é uma combinação de metal, soda e ácido envolvidos com uma fita

    Um adolescente de 16 anos de Serra Leoa que aos 13 anos criou baterias e geradores usando materiais encontrados no lixo e ao redor das casas onde vivia é a pessoa mais jovem na história a ser convidada para o Programa de Visitação Profissional do Massachusetts Institute of Technology (MIT), um dos mais importantes centros de tecnologia do mundo. O jovem Kevin Doe é um engenheiro totalmente autodidata e vem encantando os especialistas. As informações são do Huffington Post.
     Doe administra sua própria rádio na comunidade onde vive em Serra Leoa, onde transmite jogos, notícias e música. A rádio é alimentada por um gerador criado a partir de um estabilizador de tensão que estava se deteriorando. O garoto criou também uma bateria para levar energia às casas da região onde mora. "A luz vem uma vez por semana, e no resto do mês, escuro", disse o adolescente, que criou a bateria para iluminar a comunidade nos momentos em que não havia energia.
O MIT descobriu o adolescente durante um salão de inovação internacional organizado em Serra Leoa. O doutorando David Sengeh foi quem reconheceu as habilidades de Doe. "É muito inspirador. Ele criou um gerador porque precisava", disse.
    Em setembro, ele participou de uma feira de inventores em Nova York e participou de um painel com outros quatro jovens americanos. Agora, Doe será um profissional residente no MIT e um expositor convidado em Harvard. Ele deve levar esse conhecimento de volta à sua comunidade. "Tudo que eu aprender aqui vou compartilhar com meus amigos, colegas e entes queridos", disse.


     Nossos parabéns ao jovem Kevin Doe por descobrir na ciência seu melhor potencial educacional.

Porto Alegre-RS, 21 de novembro de 2012
Gentil César Bruscato - 1º Ten QAO
Coordenador do Clube de Radioamadores do CMPA

 

 

 

 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O Código Morse está em Marte..


O robô-laboratório Curiosity, lançado pela NASA, deixa pegadas em Código Morse.

     
    A cada dia que passa mais nos sentimos orgulhosos de divulgar e ensinar "a magia dos pontos e traços", o código Morse.  Depois de tomar conhecimento do experimento do Instituto de Tecnologia de Fukuoka no Japão com a ideia de escrever o código Morse no espaço com o FITSAT-1, hoje ficamos sabendo que, até a NASA rendeu-se a reconhecer mais uma das intermináveis maneiras de utilizar o código Morse.
    
    Abaixo reproduzimos texto do sítio eletrônico de notícias do terra.
   

JPL fala sobre código morse que sonda deixa em Marte


Furos nas rodas da sonda Curiosity têm sua utilidade - mas formato não foi escolhido ao acaso. Foto: Nasa/Divulgação Furos nas rodas da sonda Curiosity têm sua utilidade - mas formato não foi escolhido ao acaso
Foto: Nasa/Divulgação

    O Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês) - que é ligado à Nasa, mas tem administração independente - falou sobre os símbolos nas rodas do robô Curiosity e outros detalhes que não envolvem necessariamente pesquisa científica. Quando a sonda circula por Marte, ela deixa no solo, em código morse, as letras J, P e L.
     Ao jornal Daily Mail, Matthew Heverly um dos líderes da missão fala que realmente lá está o código morse. Procurado pelo Terra, o pesquisador brasileiro Nilton O. Rennó, que trabalha na equipe da Curiosity, disse em um primeiro momento não saber do código morse. Mas, depois, respondeu: "Chequei as marcas nas rodas da Curiosity. Você estava certo, os furos para fixá-la durante a viagem imprimem o nome do JPL em código morse."
     "Nós colocamos intencionalmente aqueles furos nas rodas para deixar um rastro único em Marte", diz Heverly. Ele explica que as marcas servem também para calcular a distância percorrida e a posição do robô. Rennó afirma que os buracos, durante a viagem, foram usados para ajudar a prender a sonda na nave espacial.

    Estamos, novamente, surpresos com mais esta criativa utilização do código Morse e com a convicção de que devemos continuar em nosso trabalho de divulgar "a magia dos pontos e traços".

   Para a notícia no site da NASA acesse: http://www.nasa.gov/mission_pages/msl/news/msl20120829f.html

Porto Alegre-RS, 14 de novembro de 2012.
Gentil César Bruscato - 1º Ten QAO
Coordenador do Clube Rádio do CMPA

   

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O Código Morse está no espaço.



Quando muitos pensavam que o Código Morse estava em descompasso com as complexas tecnologias de nosso tempo satelital, ou até mesmo em total desuso, diferentemente de nós do Clube de Radioamadores do CMPA, eis que um experimento japonês evidencia mais uma das incontáveis maneiras de de usar uma ideia genial.

Aliás, aprender código Morse, dentro em breve, poderá ser feito olhando para o céu. O Instituto de Tecnologia Fukuoka do Japão, sigla JAXA, em inglês, lançou o FITSAT-1 (NIWAKA), uma missão experimental para testar a possibilidade de comunicação óptica por satélite. Que consta de pequenos satélites cúbicos com 10 centímetros de aresta dotados de LEDs  de alta energia produzindo pulsos de 200 W gerando flashes muito brilhantes para que se pareçam em brilho com uma estrela artificial. É esperado que estes mini satélites possam ser observados com a vista desarmada ou com binóculos pequenos.

 Mas o mais sensacional é que os flashes dos LEDs vão escrever mensagens no céu noturno em código Morse. Para quem pensava que o Código Morse havia se desconectado de utilização tecnológica ou mesmo sido desativado, bem, olhem para os céus e quando virem os LEDs NIWAKA acendendo nos procurem. Com a maior alegria lhes indicaremos como aprender “a magia dos pontos e traços”, a telegrefia. Para maiores informações acesse http://www.fit.ac.jp/~tanaka/fitsat.shtml.





A sequência de pontos e traços desenhados na imagem acima se nos apresenta desconexa, como se fosse um teste ou uma simulação, pois quatro traços representam as letras CH no código Morse original, após um sinal especial de serviço que aglutina as letras AR e significa fim de mensagem, depois seguem as letras C E R N E E.

Alguns de vocês devem estar se perguntando. "Como foram ter esta ideia? Será que há algum radioamador no Instituto de Tecnologia de Fukuoka?"  Sim o responsável pelo experimento Sr. Takushi Tanaka de indicativo JA6AVG, desde já nosso novo ídolo.


Imagens obtidas no sítio do  Instituto de Tecnologia Fukuoka.

Porto Alegre-RS, 12 de novembro de 2012
Gentil César Bruscato - 1º Ten QAO
Coordenador do Clube de Radioamadores do CMPA